Hoje (30/07) quinta-feira, a Secretária de Assistência Social (SASER) Edi Theodoro e o Prefeito Juninho Ribeiro estiveram no CRAS Marina de Fátima Dias, onde foram recepcionados pela Coordenadora da Mulher Margareth Lara, do CRAS Angela Lipinski, Fátima Queiros gestora do PBF, Renato Reis Assistente Social e Angélica para iniciar os trabalhos do Agosto Lilás, mês de Conscientização pelo fim da Violência contra a Mulher.
Neste ano a Lei Maria da Penha completa 14 anos de existência, desde então, o mês de agosto foi escolhido para receber a campanha Agosto Lilás.
Tem como objetivo principal informar e sensibilizar toda a sociedade sobre a Lei Maria da Penha e as formas de combate à violência contra a mulher.
A Lei Maria da Penha tornou crime à violência domestica e família contra a mulher. Em complementação a Lei Maria da Penha, no ano de 2015 surge no código penal, a Lei do Feminicídio, a qual trata diretamente de mulheres assassinadas pelo motivo de serem do sexo feminino. O feminicídio é comprovado caso haja antecedente de violência doméstica e familiar ou se o crime for motivado por menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Mesmo com as leis, o Brasil ocupa o 5º lugar entre os países mais violentos do mundo no que se refere à violência contra a mulher.
Entender e reconhecer do que se trata e como ocorre a violência contra a mulher é essencial para a prevenção de finais trágicos.
Humilhar, xingar e diminuir a autoestima: agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche em público em relação a mulher constam como tipo de violência emocional.
Tirar a liberdade de crença: um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.
Fazer uma mulher achar que está ficando louca: Há inclusive um nome para isso: gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre sua memória e sanidade.
Controlar e oprimir a mulher: Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular.
A luta ainda é longa, porém, combater a violência começa por cada um de nós.
Fonte: / Foto: Milena Souza